Ultimamente tenho pensado em como o principal na minha vida, e acho que na de todo mundo, é a gente sobreviver a si mesmo. Conseguir se superar, trabalhar nos próprios defeitos, valorizar e mesmo criar novas qualidades. E isso realmente não é fácil.
Por esse motivo que é impossível comparar a tarefa, a vida, o peso que carrega cada pessoa. Quantas vezes nós paramos para uma criança chorando, e pensamos "- se ela soubesse o que é problema...". Mas ela sabe, e aquele é o problema dela no momento. De acordo com o que ela pode carregar. Não há que se comparar, pois provavelmente já passamos por todas aquelas experiências, e por isso, agora, parece fácil. Na hora não era.
O mesmo acontece com a nossa vida. Nós olhamos pra amigos achando que eles têm a vida mais fácil que a nossa. Pode ter certeza que eles nos olham da mesma forma. Cada um com uma razão diferente.
Deste modo, acredito que as batalhas cotidianas sejam difíceis. Minha batalhas - emagrecer, estudar, pagar minhas dívidas, conseguir disciplina, e outras tantas - são difíceis porque nelas eu luto com os mais difíceis adversários: meus hábitos, meus erros, meus defeitos. E 29 anos são difíceis de serem mudados em alguns dias. Taí a luta cotidiana...
Mas, como em toda luta, o importante é não desistir, é ir até o fim. E mesmo que haja batalhas perdidas no meio do caminho, a gente tem que se levantar, e continuar lutando. Vencer a guerra é questão de tempo. Se nossos defeitos são apenas parte de nós, temos que usar todo o resto para vencer!
Até que estou indo bem nessa batalha. Talvez mais ou menos, hehehe. Mas não vou desistir (sem plano B, lembra?).
Boa semana pra todos,
"Todo dia ela faz tudo sempre igual, me sacode às seis horas da manhã, me sorri um sorriso pontual, e me beija com a boca de hortelã..."